quinta-feira, 23 de abril de 2009

Linguagens emergentes dos meios digitais: a seção da revista Brasileiros e o "Media Storm".

Motivado por um comentário que li no twitter do pessoal da empresa Pólvora, resolvi escrever esse post. Eles comentam sobre a forma inovadora de contar histórias da nova seção "Digitais" da revista Brasileiros.

Concordo com a Pólvora e gostaria de compartilhar outras referências já estudadas pelo Profº Dr. Vinícius A. Pereira. Elas podem enriquecer um possível caminho para identificarmos uma linguagem própria e emergente dos meios digitais.

Em um primeiro momento, a reportagem da revista pode parecer algo tão simples quanto uma mistura de áudio e fotografias, a tradicional linguagem audiovisual. Mas, se observarmos as referências a seguir, notamos algo interessante.

A primeira foi financiada pelo jornal Star Tribune. Vá em "Table of Contents" (no canto superior esquerdo), e depois clique em "Liberians in Minnesota: An introduction". É algo próximo da iniciativa do editorial da Brasileiros. A segunda são os trabalhos de um grupo de Nova York chamado Media Storm, destaque para o "The Ninth Floor" e "The Marlboro Marine". Categoricamente, são apenas foto-reportagens com uma ótima direção de fotografia. Mas percebemos uma incrível capacidade de um envolvimento sensorial e afetivo criados pelo tempo da edição, a trilha sonora e o texto.


Esse possível caminho para uma linguagem própria e habilitada aos meios digitais aguçam nosso interesse para o que as pesquisas do Profº Vinícius chamam de afetividades e sensorialidades. Nesse caso, as afetividades podem ser entendidas como os novos valores estéticos apresentados e as sensorialidades como os novos modos de percepção despertados. Por exemplo, no "The Ninth Floor" sentimos uma vontade de imergir no ambiente, tocar na tela e visitar outros espaços não revelados pelas imagens.

Entre as principais demandas de trabalho para o Media Storm estão: Washington Post, LA Times, Reuters, National Geografhic entre outras empresas de mídia massiva buscando produzir conteúdos que entendam os novos meios e principalmente, as novas gerações.

Voltando ao fator motivador desse post. Talvez, o cobiçado desejo da profissão de jornalistas e publicitários, principalmente após a emergência dos meios digitais, pode ter encontrado uma novo caminho para contar boas histórias.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Web 3D e o software O3D do Google

Assim como abordado no post anterior, temos mais um exemplo da "tridimensionalização" da cultura visual.

Texto retirado da Info;

"O Google mostrou hoje um software chamado O3D, que permite o desenvolvimento de aplicações interativas em 3D diretamente nos browsers.

Trata-se de um plugin para Internet Explorer, Firefox, Chrome e Safari. Com ele, é possível programar usando JavaScript e obter gráficos mais realistas em games e outros programas. A empresa espera que, num futuro próximo, a tecnologia venha embarcada nos navegadores.

Se os programadores aderirem à ferramenta, será possível criar ambientes 3D para websites, oferecendo uma experiência como a do Google Earth – o usuário navega pelas páginas, e os gráficos vão renderizando em tempo real.

Esse primeiro passo rumo à internet em terceira dimensão, segundo o Google, deve começar pela criação de games mais realistas na web. Seria uma substituição natural dos jogos em Flash, com a ideia de atrair um público de jogadores casuais. Veja no vídeo abaixo como a tecnologia funciona:"

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Philips Carousel TV 21:9 e a "tridimensionalização" da cultura visual

Uma parceria entre as agências Tribal DDB (Amsterdam), a Stink Digital e o diretor Adam Berg resultou em um trabalho brilhante para a campanha de lançamento da TV CINEMA 21:9 da Philips.

O que mais me interessa nessa campanha é a linguagem utilizada no filme a seguir. Assim como no post anterior, temos mais um exemplo para ilustrar um dos objetos de pesquisa desse laboratório, investigado pelo Profº. Dr. Vinícius A. Pereira; a "tridimensionalização" da cultura visual.

No site da campanha é possível explorar o ambiente imersivo.

MIT: Experimento Tátil do Fluid Interfaces Group

Mais uma vez, o MIT Media Lab, atesta sua capacidade de compreender a cultura contemporânea e de realizar experimentos empíricos fascinantes.
Nos vídeos a seguir, o Fluid Interfaces Group , liderado pela pesquisadora Pattie Maes, mostra um dispositivo que traduz o esforço do grupo em criar um "sexto sentido" digital. O experimento ilustra o caminho sem volta da requisição do sentido tato para acessar uma mídia e confirma a importância de resgatarmos os caminhos abertos pelas teorias da Escola de Toronto para compreendermos a emergência dos novos meios.






Fonte: Wired

domingo, 19 de abril de 2009

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Silvio Santos é viral

E quem diria, até o Silvio Santos, foi parar na front page, do digg.com.

http://digg.com/people/Mannequin_scares_museum_guests